Você já ouviu falar em Drex? Essa é a nova moeda digital brasileira, que promete revolucionar o mercado financeiro e oferecer mais praticidade e segurança para as transações online.
Neste artigo, vamos explicar o que é o Drex, quais são as suas vantagens, como ele se diferencia do Pix e quais são as expectativas para o futuro. Além disso, mostraremos como a Runtalent pode ajudar a sua empresa a se adaptar a esse cenário de inovação tecnológica e financeira.
O que é o Drex?
O Drex, também conhecido como Real Digital ou CBDC (Central Bank Digital Currency) brasileira, é a resposta do Banco Central às demandas por uma representação digital do dinheiro em espécie.
A expectativa era de que a tecnologia fosse testada entre o final de 2024 e o início de 2025 pela população, mas especialistas acreditam que esse prazo poderá ser adiado devido a contratempos de implementação.
O Drex será emitido e ficará sob custódia do Banco Central. Além disso, sua cotação frente a outras moedas será a mesma do real hoje. A distribuição para o público será intermediada pelas instituições bancárias, promovendo uma transição suave e garantindo maior segurança jurídica e privacidade no compartilhamento de dados.
De acordo com o próprio BC, cada letra do nome equivale a uma característica da ferramenta:
- O “D” representa a palavra digital;
- O “R” representa o real;
- O “E” representa a palavra eletrônica;
- E o “X” transmite a ideia de modernidade e conexão, além de repetir a última letra do Pix, sistema de transferência instantânea criado em 2020.
Quem participa do Drex
O Banco Central selecionou 16 empresas e consórcios para participar do Piloto Drex, incluindo grandes instituições financeiras, fintechs e empresas de tecnologia. Essa fase de testes envolve a validação de cenários, incluindo o Tesouro Nacional, e visa preparar as instituições para a implementação efetiva do Drex.
Entre os participantes, destacam-se nomes como Bradesco, Nubank, Santander, Microsoft, Banco do Brasil, XP, Visa, entre outros. A diversidade promete uma implementação abrangente e integrada.
Vantagens da nova moeda
O Drex é classificado como Central Bank Digital Currency (CBDC), representando a versão digital das notas em papel. Emitido e custodiado pelo Banco Central, ele terá cotação equivalente ao real tradicional e será distribuído para o público por meio de instituições financeiras.
Além disso, o Drex promete oferecer maior segurança jurídica e privacidade nas transações, inibindo crimes financeiros como a lavagem de dinheiro. Sua tecnologia utiliza contratos inteligentes (smart contracts), tornando-o “dinheiro programável” e permitindo inovações no cenário financeiro.
Também são vantagens do Drex:
- Incentivo à inovação: fomenta a inovação e concorrência no ambiente virtual;
- Combate a crimes financeiros: inibe práticas como lavagem de dinheiro;
- Agilidade em transações: proporciona rapidez em transações nacionais e internacionais;
- Redução de emissão de papel-moeda: contribui para a sustentabilidade ao diminuir a necessidade de dinheiro físico;
- Rastreabilidade financeira: facilita o rastreamento de transações;
- Facilitação da tributação: simplifica processos tributários;
Uso no varejo e internacionalmente: pode ser utilizado para compras no varejo e em qualquer lugar do mundo, eliminando a necessidade de conversão.
Drex e Pix: iguais ou diferentes?
Embora alguns possam comparar o Drex ao Pix, eles operam de maneiras distintas.
Enquanto o Pix é um meio de pagamento pronto e funcional, o Drex vai além, sendo uma representação digital do real com um conceito mais amplo.
O Drex, por meio de sua plataforma baseada em tecnologia DLT (Distributed Ledger Technology), abre espaço para inovações futuras, proporcionando um ambiente integrado, regulado e digital.
O Drex é uma criptomoeda?
Embora o Drex utilize tecnologia inspirada em criptomoedas, como bitcoin e ethereum, ele não é considerado uma. A principal diferença reside no controle e regulamentação, que ficarão integralmente sob a responsabilidade do Banco Central.
Enquanto as criptomoedas são descentralizadas e não possuem uma entidade central responsável por sua emissão e controle, o Drex será emitido e ficará sob custódia do Banco Central (BC), da mesma forma que o real convencional, com curso forçado em território nacional.
Implementação e próximos passos
Embora o cronograma inicial apontasse para testes com a população no final de 2024, alguns contratempos, como a operação-padrão dos servidores do BC, podem resultar em adiamentos. O Piloto Drex, iniciado em março de 2023, está avançando, mas a fase de privacidade, crucial para o sucesso da plataforma, está em desenvolvimento e deve se estender até maio de 2024.
O Banco Central pretende avaliar os resultados do piloto até junho de 2024, quando será possível ter uma visão mais clara sobre o lançamento efetivo do Drex. A interoperabilidade entre as CBDCs no mundo também está sendo estudada, indicando uma visão global para a moeda virtual brasileira.
Quais as expectativas para o futuro?
Atualmente em fase de testes, o Drex avançou significativamente em 2023. Empresas renomadas, como Visa e Mastercard, foram selecionadas para participar do projeto piloto, revelando suas expectativas em relação à moeda digital, lançando luz sobre o potencial do futuro lançamento.
Para Cristiane Taneze, responsável pela área de inovação da Visa no Brasil, as expectativas ficam por conta de:
- Resolver questões e trazer novos casos de uso;
- Garantir segurança e privacidade;
- Conectar o Drex globalmente.
Já Leonardo Linares, responsável por produtos e serviços na Mastercard, enxerga no Drex uma oportunidade para:
- Trazer eficiência ao sistema financeiro;
- Estimular a inovação em diversas frentes;
- Simplificar o uso por meio da tecnologia.
Como a Runtalent está relacionada a esse cenário?
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