Ter em mãos informações estratégicas é fundamental para se destacar e sair na frente da concorrência, que tem se acirrado no mercado financeiro, Neste sentido, conhecer as principais tendências da tecnologia financeira para 2023 é de grande valia para empresas do ramo.
Afinal, o segmento financeiro tem crescido no Brasil, alavancado por bons números envolvendo especialmente os bancos digitais e as fintechs, que têm se consolidado no país desde o início da pandemia. Como consequência natural, há mais nomes chegando ao mercado e tornando a disputa ainda mais intensa.
Continue lendo esse conteúdo e conheça as tendências para tecnologia financeira que vão se destacar no mercado, que está em plena evolução, e como elas impactarão o ramo.
O contexto macroeconômico do Brasil
2022 foi considerado um ano de desafios. Boa parte deles ainda é resultado da pandemia, e a outra tem relação com a Guerra da Ucrânia.
A economia mundial não passou inerte por todo esse cenário de instabilidade. Efeitos como alta da inflação, juros em crescimento, aumento na inadimplência e a perda do poder de compra da população estiveram presentes por praticamente todo tempo, em maior ou menor grau.
Outro segmento que sentiu os reflexos desse cenário macroeconômico foi o ecossistema das fintechs, inclusive as brasileiras, que continuam passando por uma onda de demissões em massa – o que também causou estragos em startups de outros setores.
Por isso, 2023 promete ser um ano de mais desafios, o que exigirá muita cautela. Afinal, as projeções oficiais de crescimento da economia nacional apontam para 2,7%, de acordo com a SPE (Secretaria de Política Econômica) do Ministério da Economia. Contudo, o mercado tem projetado inflação maior e PIB (Produto Interno Bruto) menor para o ano corrente.
Dentro deste panorama, tomar ações estratégicas e assertivas é fundamental para mitigar e eliminar riscos, especialmente dentro do ramo das instituições financeiras. Sendo assim, vale a pena falarmos sobre as tendências da tecnologia financeira que prometem impactar o mercado neste ano.
Principais tendências para a tecnologia no mercado financeiro
Após considerar a situação econômica global, alguns dos principais prognósticos e a opinião de especialistas do segmento, estas são as 6 principais tendências da tecnologia financeira para 2023:
A consolidação do 5G
O 5G é uma nova tecnologia de transporte de dados, uma nova rede de internet móvel que tende a melhorar a qualidade e velocidade do sinal oferecido pelo 3G e 4G.
Capaz de auxiliar na criação de novas possibilidades e no alcance da maturidade digital nas indústrias e negócios, também promoverá essas transformações e ganhos de competitividade no próprio mercado financeiro.
Entre elas estão conceitos envolvendo negócios inteligentes, cibersegurança, internet das coisas (IoT), edge computing, machine learning, análise de dados e até as novas formas de pagamentos autônomos, gerados a partir da combinação entre 5G e IoT.
Falando mais especificamente do setor financeiro, podemos citar ferramentas como visão computacional para identificar os clientes, melhorar a segurança e até personalizar a experiência dos caixas eletrônicos, sem falar no aumento do alcance dessas instituições, que poderão chegar a locais onde hoje ainda não existe esse acesso.
A nova tecnologia, que já está ativada em todas as capitais brasileiras, também possibilitará o tratamento individualizado de cada usuário, pensando em oferecer experiências únicas e imersivas, baseadas em preferências pessoais.
Aceleração do Open Finance
O Open Finance é um sistema financeiro aberto regulado pelo Banco Central (BC) e pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no Brasil, em funcionamento desde 24 de março de 2022. Nele, pessoas físicas e jurídicas podem compartilhar, de forma voluntária, o seu histórico de dados e movimentações bancárias com outras instituições financeiras. Assim, ao abrir sua conta em um novo banco, essa instituição já terá acesso a todos antecedentes envolvendo a sua vida financeira.
Em 2022, os números foram bastante expressivos em relação à implementação do sistema: entre junho e setembro, houve 3,9 bilhões de chamadas de API (quando uma instituição solicita dados de sobre um cliente a outra instituição); 2,54 bilhões de pedidos só para troca de informações sobre contas e cartões de crédito, conforme informou o Comitê de Governança do Open Finance.
Espera-se que, neste ano, haja uma continuidade natural na evolução do Open Finance, incluindo a melhora na performance do compartilhamento de dados, a cobertura de serviços como seguros e previdência e a aceleração da iniciação de pagamentos (ITP) e investimentos (cuja implementação está próxima de ocorrer).
Dessa forma, a expectativa é de que o sistema Open Finance esteja ainda mais em evidência em 2023, fazendo cada vez mais parte do cotidiano dos clientes, usuários e das próprias instituições financeiras. Inclusive, previsões apontam que o open finance deve contar com 60 milhões de usuários no Brasil, até 2025.
Beyond Banking
Este é um modelo de negócio em que as instituições financeiras conseguem ofertar serviço e soluções aos seus clientes graças a parcerias firmadas com outras empresas. Assim, bancos e fintechs podem incrementar seu portfólio de serviços, além de tornar ainda mais personalizada e única a experiência de seus clientes.
É um movimento que se tornou inevitável, dada a transformação digital pela qual vem passando o mercado financeiro, onde ferramentas como o pix e o open finance aumentaram a concorrência entre as instituições financeiras.
Câmbio e remessas internacionais
Outra forte tendência para o ano de 2023 é a grande desburocratização que deve atingir o mercado de câmbio e remessas internacionais, causando grandes transformações e mudanças no setor.
Um exemplo é a aguardada implementação do Pix Internacional, possibilidade que desponta como aliada da inovação no mercado internacional.
Mudanças no Pix
E falando em Pix, é inegável que ele caiu no gosto popular, tornando-se o meio de pagamento preferido pelos brasileiros, tendo sido a opção mais utilizada no decorrer do ano passado, de acordo com o levantamento da Associação Brasileira de Bancos (Febraban) com base em números do Banco Central.
Ainda de acordo com o BC, em dois anos foram registradas 28,5 bilhões de transações, envolvendo 130 milhões de pessoas físicas e mais de 11,4 milhões de empresas – até o mês de setembro do ano passado, os valores movimentados chegaram a quase R$13 trilhões.
Agora no início do ano, houve algumas mudanças importantes no sistema de pagamentos instantâneos. Entre essas alterações, que passaram a valer já no primeiro dia útil de 2023, estão o aumento no limite de valores nas operações do Pix Saque e Pix Troco e personalização de horário noturno, além de não haver mais limite individual por transação.
Há ainda mais mudanças programadas, que começam a vigorar em 3 de julho, como ajustes de horário noturno por meio dos canais digitais e pagamento de salários, aposentadorias e pensões pelo Tesouro Nacional.
No entanto, vale ficar de olho nas alterações que podem surgir, uma vez que o modelo de pagamento instantâneo tem chamado a atenção e inspirado até mesmo outros países, dada sua praticidade e flexibilidade.
Tokenização e Criptoeconomia
Diversas instituições estão apostando em estruturas blockchain para a “tokenização” de seus ativos, ainda que o cenário envolvendo as criptomoedas tenha sido negativo em 2022. Inclusive, as perspectivas são bastante animadoras, afinal, conforme reportado pela Boston Consulting Group, o mercado promete movimentar US$16 trilhões até 2030.
Exemplo disso é que o Banco Central criou um grupo de trabalho interno sobre tokenização em blockchain no final de dezembro. O grupo, chamado “GT Tokenização”, cuidará de estudos de atividades de registro, custódia, negociação e liquidação de ativos financeiros na blockchain.
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