Cibersegurança: sua empresa está segura?

Importantes em qualquer época do ano, os cuidados com a segurança digital ficam ainda mais evidenciados durante outubro, o “Mês da Cibersegurança”.

A campanha, que teve início em 2004 nos Estados Unidos, se espalhou por diversos países, inclusive o Brasil. Seu grande objetivo é conscientizar usuários nos mais diversos níveis a se manter seguros dentro do ambiente digital. Neste período, é possível encontrar diversas ações, como palestras e workshops, que visam instruir sobre os riscos aos quais as empresas podem estar expostas. E, de fato, ninguém está imune, pessoas e organizações.

Por isso, hoje vamos nos aprofundar um pouco mais no assunto e entender melhor seu conceito, algumas de suas maiores ameaças e formas de manter a sua empresa protegida contra esse grande perigo silencioso, que pode causar prejuízos inestimáveis. Venha conferir neste artigo!

O que é cibersegurança?

Podemos definir cibersegurança como um conjunto de práticas que envolvem a proteção de sistemas, redes, bancos de dados, programas e aplicativos contra ataques digitais, que normalmente são realizados com o objetivo de roubar, acessar, alterar ou danificar informações confidenciais e indevidas.

Também conhecida como segurança cibernética, está diretamente ligada à segurança da informação, conceito que trata mais especificamente da defesa de dados, assegurando que eles sejam acessíveis somente aos seus responsáveis.

Aliás, esta é apenas uma das categorias de cibersegurança existentes, cada uma aplicável a um contexto específico, sendo elas:

  • Segurança de rede: trata das práticas relacionadas à proteção de determinada rede de computador;
  • Segurança de aplicação ou aplicativos: diz respeito a manter os softwares, aplicativos e seus dispositivos protegidos;
  • Segurança de informação: conforme dissemos há pouco, trata da proteção à integridade e privacidade dos dados, no que diz respeito ao armazenamento e trânsito. Vale ressaltar a sua importância devido à implantação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD);
  • Segurança operacional: inclui os processos e decisões para lidar e proteger arquivos com dados. Enquadram-se nesta categoria permissões dos usuários ao acessar uma rede e os procedimentos que tratam de como e onde os dados podem ser armazenados ou compartilhados;
  • Recuperação de invasão e continuidade de negócios: relacionada às maneiras como determinada organização responde e reage a um incidente de segurança digital ou perda de dados. Já a continuidade de negócio é o roteiro que essa companhia seguirá enquanto opera sem esses recursos;
  • Instrução do usuário final: basicamente, trata de ensinar usuários a reduzir todos os riscos com ações, como excluir anexos de e-mail suspeitos, não conectar drives USB desconhecidos e outros pontos diversos. Ações como essas são fundamentais para a segurança das empresas;
  • Segurança de nuvem: da mesma forma que a segurança de rede, também busca prever eventuais ameaças e fragilidades que possam atingir um conjunto de dispositivos que compartilham acesso a plataformas dentro de um mesmo ambiente – a nuvem.

Exemplos de ameaças combatidas pela cibersegurança

A variedade de ameaças digitais existentes é uma das maiores preocupações dos profissionais do segmento. Ainda que já existam uma série de tipos de ataques virtuais, é comum que novas formas de tentar prejudicar e roubar dados, programas, pessoas físicas e jurídicas virtualmente surjam com frequência.

Porém há algumas formas de potenciais ataques e invasões que são mais comuns e conhecer sobre elas já é uma maneira de se precaver. Acompanhe:

Ataque Man-In-The-Middle

Caracterizados pelo roubo de dados confidenciais por um invasor que intercepta uma comunicação, costuma visar o roubo de dados bancários, embora possa envolver qualquer tipo de transação online.

Um dos modus operandi mais comuns entre os cibercriminosos aqui é o uso de faturas e boletos falsos, encaminhados para as vítimas.

No entanto, também são utilizadas falhas de segurança em routers, criando uma rede falsa por meio da qual as pessoas se conectam e têm acesso às informações trocadas ali – inclusive senhas bancárias, de cartões e muito mais.

Malware

Provavelmente o meio de ciberataque mais comum, o malware é um tipo de software que contém intenções maliciosas, como roubo de informações e outros tipos de fraudes.

O ataque acontece após o envio de um link, que leva à instalação deste aplicativo ou programa no dispositivo da vítima. No caso de e-mails, esses programas são encaminhados como anexos, que tem como extensão o formato “.exe”.

Ransomware

Existe outro tipo de malware com uma finalidade bastante específica: o ransomware. Quando ele é enviado para uma vítima, leva ao bloqueio de determinado arquivo, pasta ou diretório em seu dispositivo, por meio de criptografia.

Assim, é feita a cobrança de um “resgate” por parte dos criminosos, que supostamente devolverão o acesso após esse pagamento – o que pode não acontecer também, uma vez que sempre há esse risco ao lidar com estelionatários.

Phishing

Outra modalidade comum de ciberataque. Ele funciona da seguinte maneira: os responsáveis pelo crime se passam por empresas por meio do envio de e-mails ou mensagens em aplicativos do segmento, solicitando certos tipos de dados.

Você já deve ter visto ou recebido esse tipo de mensagem falsa, supostamente encaminhada por instituições financeiras, magazines, lojas de varejo e outros, solicitando recadastramento de senhas.

O que fazer para garantir a cibersegurança da sua empresa?

Há diversos tipos de medidas que podem ser tomadas, pensando em prevenir sua empresa do imenso potencial devastador de um ataque cibernético. Inclusive, algumas dessas ações são bastante simples, têm custos baixos e podem apresentar excelentes resultados.

Separamos algumas dicas do que a sua área de Tecnologia da Informação, ou profissional dedicado, pode fazer para buscar a proteção de seus dados – o bem mais valioso de qualquer empresa na era digital.

Confira abaixo:

  • Crie o hábito de fazer backups com bastante regularidade;
  • Conte com soluções antivírus profissionais;
  • Tenha uma política de segurança interna bem definida e clara;
  • Mecanismos de controle de acesso são indispensáveis;
  • Sua conexão precisa ser blindada;
  • Use assinaturas digitais;
  • Ofereça constantemente treinamentos e atualizações aos profissionais de TI;

Monitore o acesso a sistemas e redes.

Como a Runtalent pode ajudar na proteção de dados de sua empresa

Ainda pensando em cibersegurança e como proteger e manter seguros seus dados e toda estrutura envolvida, sugerimos que você conte com profissionais capacitados e qualificados para realizar qualquer tipo de atividade na área de TI.

Para além do quesito segurança, essa escolha pode refletir em muitos outros aspectos, desde a agilidade na entrega de demandas até a redução nos erros e prejuízos, o que afeta diretamente o crescimento da produtividade.

A Runtalent entende bem essa urgência e está preparada para ajudar a sua empresa a também estar. Há quase duas décadas no mercado de tecnologia, dispomos de equipes de recrutamento especializadas, modelo ágil de contratação de alocação de profissionais, gerenciamento de times e serviços e squads ágeis para ajudar seu negócio a surfar na onda das novas tecnologias, com assertividade e estratégia.

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