O mercado de TI se renova dia após dia, especialmente em relação às linguagens de programação. Por isso mesmo, é importante que os profissionais não se limitem às suas especializações e busquem sempre acompanhar os processos de transformação digital e evolução destas tecnologias, fortalecendo ainda mais o segmento. De acordo com um relatório desenvolvido pelo GitHub – plataforma de hospedagem de programas e projetos open source -, 5,9% dos desenvolvedores mundiais estão na América do Sul, o que significa 1% a mais em comparação ao ano anterior (2020).
E, dentro deste cenário, as demandas relacionadas a Business Inteligence (BI) e Cybersecurity vêm se destacando e ganhando cada vez mais espaço. Muitos programadores, que antes exerciam funções puramente operacionais e de manutenção, estão desempenhando papéis mais estratégicos nas corporações e assumindo o protagonismo na disrupção do mercado.
Mas este é um segmento que ainda oferece muito espaço para o desenvolvimento. Mesmo com um fluxo intenso de novos profissionais ingressando nos setores de tecnologia das empresas, os desenvolvedores especializados ainda podem (e devem!) buscar aprender e desenvolver novas skills, em outras frentes de negócio, para acompanharem o mesmo fluxo. Ainda que isso signifique explorar novos caminhos e jornadas.
Principais linguagens de programação
Ainda de acordo com o relatório apresentado pela GitHub, o ranking das 5 principais linguagens de programação em 2021 foi:
1º JavaScript: liderando o mercado desde o início dos anos 2000, Java é a linguagem com maior popularidade e está presente na maioria dos aplicativos web e cloud. Por ser extremamente flexível e multifacetada, desenvolvedores por todo o mundo a utilizam para diferentes níveis de aplicação.
2º Python: análises de dados estão em alta nos dias atuais e o Python vem ganhando destaque por oferecer infinitas possibilidades para data science, desenvolvimento web, sistemas de automação, entre outros. Desde 2019, vem ganhando espaço e ocupando a segunda posição entre as principais do mercado.
3º Java: diferentemente de JavaScript, a linguagem Java é mais focada em criar aplicações executadas em uma máquina virtual ou em um browser, e seu código precisa ser compilado. Por ser menos dinâmico e flexível em relação ao seu parceiro, ocupa a terceira posição deste ranking.
4º TypeScript: desenvolvido e mantido pela Microsoft, o TypeScript permite adicionar diversas funcionalidades disponíveis em outras linguagens e oferece um excelente suporte para orientação a objetos. Lançado em 2012, vem ganhando popularidade desde 2017, crescendo muito no conceito de desenvolvedores pelo mundo.
5º C#: também desenvolvida pela Microsoft como parte da plataforma .NET, C# tem grandes chances de se tornar uma das linguagens mais populares deste ano, segundo especialistas. Com raízes na família de programas e linguagens C, é orientada a objeto e fortemente digitada. Após uma queda nas preferências, em 2019, vem se recuperando e hoje alcança a 5ª colocação.
Todas estas linguagens são fortes candidatas a ocupar o topo do ranking nos próximos anos. Muitos segmentos, como o de varejo e e-commerce, por exemplo, estão realizando investimentos massivos neste cenário – principalmente no que se refere à cybersecurity e multiplataforma – para acelerar, cada vez mais, o processo de modernização digital de seus negócios. Os desenvolvedores precisam estar atentos a essas tendências!
Demandas por profissionais no mercado
É notável que a busca por profissionais especializados também é uma grande tendência para este segmento. Com as mudanças de mercado, grandes players estão se modernizando, e é por essa razão que os desenvolvedores precisam estar sempre de olho nas demandas e buscando uma constante atualização de seus recursos.
Empresas que precisam de sites e soluções que vão interagir diretamente com o usuário tendem a contratar um Front End Development, que cuidará de demandas focadas, exclusivamente, na criação de códigos a serem utilizados nestes ambientes digitais.
Em outros casos, como em marketplaces, por exemplo, há um volume muito grande de dados pessoais, transações e informações sobre o pedido. Desta forma, um Back End Development é o profissional que ficará responsável pelo armazenamento e manutenção de informações.
Já para companhias mais compactas e que atuam com produtos e/ou serviços mais restritos, a tendência é que seja contratado um Dev Full Stack. Como o próprio nome sugere, ele ficará responsável tanto pela parte Front End, como também pelo Back End, realizando as atividades que forem necessárias.
Vale destacar que o processo de procura e contratação destes especialistas está diretamente ligado às demandas da empresa e, por isso, um Front End Development que também esteja familiarizado com demandas Back End – ou vice-versa – será melhor avaliado pelos gestores e líderes de tecnologia.
Investir em seus profissionais é o melhor caminho!
Nos últimos tempos, muitas empresas deixaram de garimpar profissionais no mercado e passaram a criar um plano de desenvolvimento para os seus colaboradores. Mesmo transitando pelo processo de transformação digital, foi visto que manter a sua equipe – já familiarizada com o ambiente e a cultura do negócio – demanda muito menos recursos – humanos e financeiros.
Investir em programas de capacitação focados em novas tecnologias é o melhor caminho para a modernização de sistemas legados. A longo prazo, essa mudança de estratégia poderá gerar inúmeros benefícios para a organização, além, claro, de não depender apenas da disponibilidade de profissionais do mercado.
De acordo com a consultoria americana McKinsey, até 2030 o déficit de mão de obra no setor de TI deve passar de 1 milhão de pessoas no Brasil. Estes dados reforçam ainda mais a urgência relacionada ao investimento de programas internos para especialização de profissionais, oferecendo a oportunidade para que possam se reinventar e acompanhar todo o processo evolutivo do cenário.
Hoje, o mercado oferece diversas opções de treinamentos. Plataformas de ensino 100% on-line propiciam cursos pagos ou gratuitos, certificados, dentro da realidade do home office. Na Runtalent, por exemplo, há uma parceria com a Alura, e todos os profissionais podem acessar cursos focados em linguagens de programação, entre outras frentes de tecnologia. Há, também, quem opte pela contratação de instrutores para realizar uma imersão presencial com os times.
O desenvolvedor precisa estar atento
Mesmo com estas dicas e análises, a iniciativa de migrar de área deve partir do desenvolvedor. E, com isso, é preciso entender que esta transição será complicada no início, por se tratar de uma nova tecnologia, novos componentes e, em alguns casos, uma readaptação financeira também. Mas é um caminho necessário para seguir lado a lado com as novas tecnologias, tendências e modernizações das empresas.
Aqui na Runtalent investimos e respeitamos muito os nossos profissionais. Toda a jornada é acompanhada de perto pelas nossas Business Partners (BPs), realizando um follow sazonal com o cliente e com o profissional para entender e alinhar as expectativas de carreira aos objetivos de negócio. Dessa forma, é traçado um plano específico, focado no desenvolvimento de cada profissional.
Venha fazer parte do nosso time!
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