Por que sobram vagas e faltam profissionais de TI no Brasil?

Os profissionais de TI se tornaram indispensáveis para a grande maioria dos segmentos industriais e empresariais. No entanto, mesmo sendo tão requisitados, o mercado de tecnologia da informação ainda carece de especialistas devidamente capacitados. 

E os números apontam que esse crescimento no número de vagas disponibilizadas não tem sido acompanhado pela quantidade de profissionais de TI formados.

Por que esse tipo de tendência tem se mostrado cada vez mais forte? É o que nós vamos ajudar você a compreender neste artigo. Se também deseja entender melhor essa questão e ficar por dentro das maneiras de driblar essa falta de mão de obra especializada, continue lendo esse conteúdo !

Panorama atual do mercado de profissionais de TI no Brasil

De acordo com os dados mais recentes do IBGE, atualmente são cerca de 10 milhões de desempregados no país. Embora os números sejam menores do que os observados no início do ano, não há como deixar de classificar o desemprego como um fantasma que constantemente assombra o trabalhador brasileiro.

Neste cenário, chega a ser improvável imaginar que há um segmento específico em que “sobram vagas e faltam candidatos”. Mas é essa a realidade do setor de Tecnologia da Informação que, segundo especialistas, já perdura há um bom tempo e tende a se estender pelo futuro próximo.

Hoje, a projeção é de que, por ano, 106 mil postos de trabalho ficam vagos. E a tendência é de que o número de pessoas qualificadas nesta área não acompanhe essa demanda crescente. Um estudo feito pela Brasscom apontou que, até o fim de 2021, o Brasil contava com mais de 159 mil postos de trabalho abertos neste nicho. Por outro lado, apenas 53 mil profissionais se formaram na área.

Considerada profissão-chave, a carreira de especialista em TI tem se tornado mais necessária do que nunca, seja no que diz respeito ao desenvolvimento de sistemas utilizados em diversas áreas de atuação, seja pela segurança da informação, protegendo dados e garantido o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), entre tantas outras. O fato é que encontrar esse profissional tem exigido um esforço enorme dos recrutadores.

Principais motivos para essa escassez na área de TI

Mas o que justifica um segmento com tantas vagas abertas e um salário médio 118% maior do que a média salarial nacional, como apontou a Brasscom, ser tão escasso de profissionais?

Um dos primeiros fatores, já apontados aqui, é a falta de candidatos qualificados para essas oportunidades. Levantamento feito pela McKinsey deixa bem clara essa diferença: enquanto a Índia forma um profissional de tecnologia para cada três administradores ou advogados, e os Estados Unidos formam um para cinco, o Brasil forma um para cada 11.

Outro fator, apontado por especialistas do ramo, é o grande êxodo de profissionais que tem sido observado nos últimos anos para destinos internacionais, especialmente após o período de pandemia e a consolidação do regime remoto de trabalho. São poucas as empresas nacionais que conseguem competir com ofertas de trabalho no exterior, pagas em moedas mais fortes.

Inclusive, justificando essa busca por novos ares, tem sido bastante comum entre os especialistas em TI a preferência por qualidade de vida em detrimento de apenas sucesso profissional. Pontos como valorização, jornadas de trabalho reduzidas e uma série de fatores têm afastado jovens de ingressarem na carreira.

Expectativas para os próximos anos

Para termos uma ideia, de acordo com o levantamento da empresa de consultoria empresarial McKinsey, as estimativas são de que até 2030 haverá um déficit de 1 milhão de profissionais de TI em relação à quantidade de vagas que serão abertas.

E considerando a transformação digital em pleno vapor pela qual muitas empresas estão passando, trata-se de uma questão vital. Afinal, como aponta a pesquisa intitulada Digital Investment Index 2022 (Índice de Investimento Digital), elaborada pela EY Parthenon, as empresas estão investindo 65% a mais em relação ao que foi aplicado na área em 2020.

Aliás, esse aquecimento no setor segue a toda, pois uma previsão realizada pela Gartner aponta que, em 2022, os investimentos mundiais na área de TI podem chegar a até 4,5 trilhões de dólares.

Mas, pensando em suprir essa demanda que promete crescer ainda mais, é preciso que também aconteçam investimentos para a formação profissional. Sem falar que uma mudança cultural precisa atingir boa parte das empresas, que terão que se adequar às exigências de trabalhadores cada vez mais preocupados com seu bem-estar, promovendo uma humanização na área de TI.

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