Agilidade, autonomia, colaboração, criatividade, inovação, senso de dono e produtividade no trabalho. Tudo isso, e muito mais, pode fazer parte da rotina de times reduzidos e, até mesmo, de grandes empresas ao optarem por adotar o Management 3.0.
Trata-se de um modelo de gestão de pessoas relativamente novo, que se apoia em metodologias ágeis, lida com ambientes complexos e apresenta a ideia de que é preciso controlar o sistema e não os colaboradores, promovendo a horizontalização nas companhias.
Nesse formato, o papel do gestor é propiciar a motivação e a valorização profissional, estimulando a criatividade e a autonomia. Ele entende que o time inteiro tem muito a contribuir e, por isso, reforça o trabalho em equipe, fazendo com que todos se sintam responsáveis pelas entregas e, consequentemente, pelos resultados.
Vale destacar que esse é um modelo de gestão de pessoas totalmente alinhado à jornada digital e, também, aos processos colaborativos que se fazem cada dia mais presentes no mundo corporativo. Por isso que sempre aplicamos o Management 3.0 em todos os projetos, inclusive já o tornamos parte de nossa essência e DNA inovador.
Management 3.0: saiba quais são seus pontos-chaves
Para atingir os resultados esperados, esse modelo de gestão se baseia em 6 visões:
1. Energizar pessoas, ou seja, o gestor deve motivar os colaboradores, para que eles direcionem toda a energia às melhores soluções voltadas aos projetos nos quais estão envolvidos.
2. Empoderar equipes, para que todos sejam incentivados a ter uma visão estratégica e capacidade de tomar decisões.
3. Alinhar restrições, o que significa ter consciência em relação às questões que precisam ser contornadas.
4. Desenvolver competências, que nada mais é do que desenvolver habilidades que possibilitem a entrega do trabalho com ainda mais excelência.
5. Aumentar estruturas, uma vez que times enxutos com excelente gestão do tempo e alta produtividade se transformam em multidisciplinares, abrindo espaço para novos colaboradores.
6. Melhorar em tudo, a partir do monitoramento constante do desempenho, logicamente após início do projeto, com definição de objetivos, metas (divididas em pequenas e mensuráveis) e prazos.
Management 3.0: como tudo começou?
O modelo de gestão 3.0 foi idealizado pelo escritor holandês Jürgen Appelo, e passou a ser aplicado entre o final da década de 1990 e o início dos anos 2000. A ideia dele foi desenvolver uma metodologia que otimizasse os processos de gestão dos projetos a partir de práticas que contribuem para o desenvolvimento de competências dos colaboradores e o crescimento da estrutura empresarial.
Isso porque, nas décadas de 1980 e 1990, as organizações começaram a perceber que não era possível prever todos os passos, uma vez que os processos e seus comportamentos não são lineares e podem, sim, ser afetados por movimentos e ações provenientes de outros meios.
É importante reforçar que o Management 3.0 se distingue totalmente dos modelos de gestão 1.0 (caracterizado por organizações top down, ou seja, aquelas cujo poder está concentrado nas mãos de poucas pessoas) e 2.0 (versão melhorada, mas ainda assim com pensamento linear).
Management 3.0: muito além da gestão
É preciso destacar que essa metodologia, quando considerada por uma determinada companhia, precisa fazer parte do entendimento tanto dos gestores como do departamento de Recursos Humanos, sem deixar de lado os demais colaboradores, que também são fundamentais ao longo do processo. Além da compreensão do assunto, é preciso que haja comunicação sobre ele, para que todos estejam alinhados e com os mesmos objetivos.
Uma empresa que adota tanto a jornada digital como essa mentalidade de gestão transforma o trabalho em um ambiente colaborativo, transparente e feliz.
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